O aumento das vendas do comércio eletrônico durante a Black Friday de 2024 também trouxe um crescimento nas tentativas de fraudes, com 17,8 mil casos registrados até o meio-dia de sábado. Esses golpes foram bloqueados por sistemas de segurança, evitando um prejuízo estimado em R$ 27,6 milhões. Apesar de representar uma queda de 22% em relação ao ano anterior, o número ainda é significativo, e o tíquete médio das fraudes aumentou para R$ 1.550,66, um crescimento de 7% em comparação a 2023.
Matheus Manssur, superintendente comercial da ClearSale, destacou que o tíquete médio das fraudes é três vezes maior que o dos pedidos legítimos, indicando que os fraudadores buscam vantagens maiores. Os produtos mais vendidos durante este período incluem:
- Eletrodomésticos: 16,8%
- Eletrônicos: 11,5%
- Telefonia: 10,1%
- Moda e Acessórios: 7,0%
- Ar e Ventilação: 6,6%
Em termos demográficos, as mulheres foram responsáveis por 50,4% das transações, enquanto os homens representaram 49,6%. A faixa etária predominante entre os compradores foi de 36 a 50 anos (41,2%), seguida por consumidores de 26 a 35 anos (31,4%) e acima de 51 anos (18%).
Os principais golpes registrados incluem:
- Sites Falsos: Criminosos criam sites que imitam lojas legítimas para roubar dados bancários.
- Descontos Falsos: Aumentam os preços antes da Black Friday para oferecer descontos ilusórios.
- Mudança de Preço no Carrinho: O preço pode ser alterado no momento da finalização da compra sem o consumidor perceber.
A prevenção é essencial para os consumidores. É recomendável verificar a autenticidade dos sites antes de realizar compras e estar atento a ofertas que parecem boas demais para ser verdade.